Brasil tem quase 12 milhões de analfabetos

Como mudar esse cenário?

Se você está lendo este post, você não faz parte dos quase 12 milhões de analfabetos no Brasil, segundo dados do IBGE. Quando se fala em alfabetização, logo se pensa em crianças.

No entanto, trabalhar para combater o atraso na educação brasileira, na qual metade da população adulta não tem nem o nível fundamental, é o desafio de educadores, professores e outros profissionais da educação.

Uma análise sobre o Plano Nacional de Educação (PNE) aponta que três das 20 metas estabelecidas para melhorar a qualidade do ensino do país não só não estão sendo cumpridas como apresentam retrocesso.

Uma delas é a Erradicação do analfabetismo: a meta era ter 93,5% dos brasileiros acima de 15 anos alfabetizados até 2015; erradicar o analfabetismo absoluto e reduzir em 50% o analfabetismo funcional até 2024. Mas, somente em 2020 a meta de 2015 foi atingida.

O quadro de analfabetismo funcional aumentou, quando deveria regredir. Saiu de 27% da população de 15 a 64 anos com analfabetismo funcional em 2015 para 29% em 2018 (dados mais recentes). A meta era reduzir a 13,5% até 2024.

A pandemia evidenciou esse abismo na educação: com as aulas a distância, muitos alunos não conseguiram contar com a ajuda de seus pais e responsáveis porque eles não sabem nem ler, nem escrever.

Quando se fala de analfabetismo, logo se pensa em crianças, mas, na verdade, a maior quantidade de analfabetos está na população com mais de 60 anos. São quase 6 milhões de pessoas idosas nessa condição, uma taxa de analfabetismo de 18%, quase três vezes maior do que a população com mais de 15 anos.

Por isso, ao pensar em soluções para diminuir o analfabetismo, deve-se pensar também nos idosos que se afastaram da escola muito cedo para trabalhar ou construir uma família e nunca mais voltaram.

Saber ler e escrever é fundamental para uma vida digna: imagine não conseguir pegar um ônibus, escolher um remédio ou escrever sobre o que sente?

A boa notícia é que essa situação pode ser revertida com educação. Muitas pessoas buscam voltar para as salas de aula, incentivadas por seus familiares e amigos.

Para atender esse público, é preciso que o profissional da área da educação esteja preparado.

Para ajudar nessa batalha, a Futura oferece diversas pós-graduações na área da educação com o objetivo de promover uma reflexão sobre os termos, aprofundando sobre as teorias existentes e capacitando os profissionais da área para uma melhor compreensão.

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