Franqueza e uma boa comunicação ajudam
A pandemia trouxe uma série de mudanças para clientes e empresários. Vários setores da economia tiveram que se adaptar para continuar oferecendo seus serviços e/ou produtos, por isso algumas regras foram relaxadas ou até alteradas.
Alguns setores tiveram que fechar as portas, outros continuarem funcionando apenas em sistema de entregas, outros tiveram que remarcar ou adiar eventos, festas, passeios e viagens.
Para manter os postos de emprego funcionando, alguns empresários recorreram à adaptação de suas atividades, buscando diferentes formas de atender e de continuar relevante.
Empresas e consumidores tiveram que se adaptar rapidamente às compras online, por exemplo, para continuar atendendo. Pessoas que nunca compraram pela internet passaram a utilizar esse modelo de compras e pessoas que nunca venderam online, também.
Os setores de viagens, festas e academias foram alguns dos mais afetados pela pandemia, mas a negociação foi a solução encontrada por empresas e clientes para fazer acordos favoráveis para ambas as partes na maioria dos casos.
O Código de Defesa do Consumidor prevê “a modificação das cláusulas contratuais que estabeleçam prestações desproporcionais ou sua revisão em razão de fatos supervenientes que as tornem excessivamente onerosas”, ou seja, que acontecem depois, como uma pandemia.
Em casos extremos como uma pandemia, por exemplo, o prestador de serviços e ou produtos pode rever o que foi oferecido e buscar, junto ao consumidor, melhores opções para lidar com a situação de uma maneira efetiva para ambos os lados.
Alguns empresários optaram por abrirem um canal de comunicação com os clientes para poder explicar a situação e chegar a um acordo amigável: a orientação é a de remarcar viagens ao invés de cancelá-las, assim como eventos e festas, por exemplo.
A negociação funciona e pede que as partes abram mão de algumas situações para que ambas não saiam perdendo.
Ganha destaque o profissional que busca acordos com os clientes e que conhece os direitos deles e o que pode e o que não pode ser feito pela empresa, escolhendo o melhor caminho para agir em situações de crise.
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