Não chegue ao limite
Estudar é uma tarefa que pode ser muito cansativa, principalmente para estudantes de pós-graduação que lidam com a jornada dupla: estudos e trabalho.
Com a pandemia, várias pessoas passaram a trabalhar de casa e a se cobrarem mais, para ter mais produtividade. O que acontece, no entanto, é que atravessamos um momento de dúvidas que precisa ser conduzido com seriedade.
A Síndrome de Burn Out e ou Síndrome do Esgotamento Profissional é um distúrbio emocional com sintomas de exaustão extrema, estresse e esgotamento físico resultante de situações de trabalho desgastante, que demandam muita competitividade ou responsabilidade.
A principal causa da doença é justamente o excesso de trabalho. Esta síndrome é comum em profissionais que atuam diariamente sob pressão e com responsabilidades constantes, como médicos, enfermeiros, professores, policiais, jornalistas, dentre outros.
A Síndrome de Burnout também pode acontecer quando o profissional planeja ou é pautado para objetivos de trabalho muito difíceis, situações em que a pessoa possa achar, por algum motivo, não ter capacidades suficientes para os cumprir.
Essa síndrome pode resultar em estado de depressão profunda e por isso é essencial procurar apoio profissional no surgimento dos primeiros sintomas, como nervosismo, sofrimentos psicológicos e problemas físicos, como dor de barriga, cansaço excessivo e tonturas. O estresse e a falta de vontade de sair da cama ou de casa, quando constantes, podem indicar o início da doença.
Muitas pessoas não buscam ajuda médica por não saberem ou não conseguirem identificar todos os sintomas e, por muitas vezes, acabam negligenciando a situação sem saber que algo mais sério pode estar acontecendo.
Ela também atinge estudantes: ao estudar em um ambiente hostil, onde o indivíduo não se sente confortável e vivencia situações de tensão e pressão extremas, ele pode sentir medo, falta de sono e de apetite, dores de cabeça, e aversão a tudo que se relacione com o trabalho, de maneira recorrente.
Como a síndrome afeta corpo e mente, é necessário tomar mais de uma medida para solucionar os problemas associados a ela. Não são apenas remédios ou mudança comportamental que resolvem: são os dois em conjunto. Quando a pessoa já entrou em nível de burnout, não basta somente afastá-la do trabalho ou só fazer terapia, a recuperação envolve medicamentos, terapia e mudança de hábitos.
Quando já se está em nível avançado, medicamentos antidepressivos e ansiolíticos são recomendados por especialistas – e só devem ser consumidos com a devida prescrição de profissionais de saúde. A combinação de atividades físicas, lazer e mudança de ambiente também são recomendados pelos profissionais no tratamento da síndrome.
O diagnóstico da Síndrome de Burnout é feito por profissional especialista após análise clínica do paciente. O psiquiatra e o psicólogo são os profissionais de saúde indicados para identificar o problema e orientar a melhor forma do tratamento, conforme cada caso.
Cuide de você mesmo!